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Cronologia da crise política no Burundi

Cronologia da crise política no Burundi
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De  Carina Branco com AFP
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A crise política no Burundi foi desencadeada pela candidatura do presidente Pierre Nkurunziza a um terceiro mandato, no final de abril. Desde então

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A crise política no Burundi foi desencadeada pela candidatura do presidente Pierre Nkurunziza a um terceiro mandato, no final de abril. Desde então, mais de 80 pessoas morreram.

A oposição afirma que a candidatura é inconstitucional uma vez que a Constituição proíbe três mandatos consecutivos. Pierre Nkurunziza alega poder concorrer a um terceiro mandato porque em 2005 foi nomeado pelo Parlamento e não eleito através das urnas.

Por sua vez, o vice-presidente do Tribunal Constitucional, Sylvere Nimpagaritse, fugiu do país por ter recebido ameaças de morte, afirmando que a maioria dos colegas foram pressionados para dar um parecer favorável a Nkurunziza.

O Burundi é um dos mais pequenos estados de África e um dos mais pobres do planeta, tendo sido devastado pelas violências interétnicas desde a sua independência em 1962.

Centenas de milhares de pessoas morreram vítimas dos confrontos entre os Tutsis e os Hutus. Os Tutsis tradicionalmente dominavam a política apesar de os Hutus constituirem 85 por cento da população.

Depois de vários golpes de Estado, em 2000 foi assinado o Acordo de Paz em Arusha, na Tanzânia, mas os dois principais grupos rebeldes não o subscreveram e a guerra civil continuou.
Entre 1993 e 2006, a guerra faz mais de 300.000 mortos.

Em 2005, o Burundi adotou uma Constituição e o antigo guerrilheiro hutu Pierre Nkurunziza foi nomeado presidente pela primeira vez.

Em 2006, o governo e as Forças Nacionais de Libertação assinaram o cessar-fogo mas a violência nunca cessou completamente.

Em 2010, Nkurunziza foi reeleito presidente num escrutínio boicotado por quase toda a oposição.

De acordo com a ONG Médicos Sem Fronteiras, mais de 150 mil pessoas fugiram para os países vizinhos e cerca de mil abandonam diariamente o Burundi para se refugiar na Tanzânia.

Outra preocupação é o impacto da violência no Burundi na instável Região dos Grandes Lagos.

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