Crise de refugiados: Merkel apela ao respeito da Convenção de Genebra

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De  Euronews
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Os líderes da União Europeia considerarm o envio de centenas de guardas para as suas fronteiras com os países dos Balcãs Ocidentais, bem como a

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Os líderes da União Europeia considerarm o envio de centenas de guardas para as suas fronteiras com os países dos Balcãs Ocidentais, bem como a implantação de mais navios ao largo da Grécia, como meio de travar o fluxo de migrantes que assola o velho continente.

Cerca de sete mil refugiados entraram nas últimas 48 horas na Eslovénia a caminho da Europa Ocidental. Este domingo de manhã chegaram ainda 1.400 pessoas, de acordo com a polícia local.

Mais de 14 mil homens, mulheres e crianças estão agora nos refúgios eslovacos, após o encerramento da fronteira húngara com a Croácia.

Os refugiados chegam de comboio e autocarro desde os centros de acolhimento croatas a caminho da Áustria e Alemanha, onde a maioria pretende instalar-se.

Na mini cimeira extraordinária de Bruxelas, este domingo, Angela Merkel declarou:

“Temos o dever pela Convenção de Genebra e pelas elementares normas de dignidade humana e é por isso que esta questão será abordada, a chamada rota dos Balcãs deve ser tratada e partilhada. É claro que vamos falar sobre como desenvolver os centros de registo nas fronteiras externas e melhorar a protecção das fronteiras da UE”

“Os membros da União Europeia, especialmente, os membros do tratado de Schengen não são fiáveis ou não estão prontos para manter as suas palavras. Nós ainda temos acordos internacionais, todos devemos respeitá-los. A minha sugestão principal é que deveríamos ir para o sul para defender a fronteira da Grécia. Mas sei que ninguém nos dá ouvidos” queixa-se Vitor Orban.

A enviada da Euronews a Bruxelas comenta: “De acordo com fontes diplomáticas a cimeira de hoje foi ideia de Angela Merkel. Para muitos aqui, em Bruxelas, a chanceler alemã e o Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, queriam enviar uma mensagem aos países da Europa Central e Sudeste da Europa para acabarem com ações individuais e começarem a cooperar”.

A Bulgária, a Roménia e a Sérvia ameaçaram fechar as suas fronteiras se os países da União Europeaia (UE) deixarem de aceitar migrantes.
Os três países querem uma solução à escala europeia, mas não estão preparados para se tornar uma “zona tampão”.

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