Erdogan sugere demissão a Putin sem provas sobre petróleo

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Mísseis ar-ar nos bombardeiros russos na Síria, a Rússia está preparada para um incidente semelhante ao da semana passada quando um F16 turco abateu

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Mísseis ar-ar nos bombardeiros russos na Síria, a Rússia está preparada para um incidente semelhante ao da semana passada quando um F16 turco abateu um Sukhoi que terá violado espaço aéreo do país vizinho.

Em Paris, na cimeira do clima, o Presidente russo espelhou os ventos de indignação do Kremlin e lançou mísseis verbais para os dirigentes turcos, acusando Ancara de proteger o alegado abastecimento petrolífero oriundo do grupo Estado Islâmico.

“Temos todas as razões para acreditar que a decisão de abater o nosso avião foi ditada pelo desejo de proteger as rotas de abastecimento para território turco”, referiu Vladimir Putin.

Em Paris, o clima azedo entre os dois países fez-se sentir. Putin voltou a recusar encontrar-se com o presidente turco enquanto não houver um pedido de desculpas.

Erdogan respondeu às acusações de que a Turquia recebe petróleo dos jihadistas.

“Não vai chegar a qualquer lado com difamações. E digo-o claramente, se provar o que diz então eu demito-me! Mas eu pergunto, senhor Putin, demite-se se não provar o que diz?”, perguntou Recep Tayyip Erdogan.

Esta segunda-feira chegaram a Moscovo os restos mortais do piloto Oleg Peshkov, abatido no paraquedas pelas milícias turcomanas depois de se ejetar do Sukhoi 24.

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