Turquia: Erdogan abriu caça aos intelectuais que denunciam "massacre" curdo

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O governo turco lançou caça aos que assinaram uma petição contra as controversas operações do exército sobre os curdos no norte do país. Por ordem

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O governo turco lançou caça aos que assinaram uma petição contra as controversas operações do exército sobre os curdos no norte do país.

Por ordem da justiça, a polícia turca prendeu em Kocaeli no noroeste 14 professores universitários que deram a cara pelo plano “chamada para a paz”.

Em Bolu as casas de três signatários da petição foram revistadas e investigações judiciais foram abertas por “propaganda terrorista”, “insulto a instituições e à República Turca” e “incitamento à desobediência”.

“A nossa luta contra o terrorismo continuará com a mesma determinação, gostaria de dizer novamente que condeno fortemente esses professores que emitiram uma declaração obscura e parecem apoiar esses massacres recentes no nosso país”, declarou Recep Tayyp Erdogan.

Segunda-feira, cerca de 1.200 intelectuais e professores assinaram a “iniciativa Universidade para a Paz”, exigindo o fim da intervenção das forças de segurança turcas contra os apoiantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) .Nela denunciaram “um deliberado e planeado massacre em violação das leis turcas e tratados internacionais assinados pela Turquia.”

Apoiado por tanques, o exército e a polícia turcos investem desde há um mês contra as cidades curdas do distrito de Cizre, Silopi e Sur em Diyarbakir para desalojar apoiantes do PKK armados entrincheirados em certos bairros.

Os combates causaram a morte de muitos civis e o êxodo de milhares de habitantes.

A petição, também foi assinada por intelectuais estrangeiros, como o linguista americano Noam Chomsky, o que provocou a fúria dos líderes turcos.

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