Hollande e Cameron são "alvos" em novo vídeo do Daesh

Hollande e Cameron são "alvos" em novo vídeo do Daesh
De  Ricardo Figueira com Sophie Desjardin
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O novo vídeo do grupo Estado Islâmico mostra execuções e glorifica os autores dos atentados de Paris.

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São 17 minutos de violência pura, ameaças ao Ocidente e a alguns dos principais líderes mundiais.

O vídeo que o grupo Estado Islâmico agora divulgou glorifica os autores dos atentados de 13 de novembro em Paris. A montagem e a apresentação estão ao nível dos melhores profissionais de comunicação.

Os terroristas são apresentados com os nomes de guerra e como os nove leões do califado. Salah Abdeslam está ausente.

Attentats de #Paris Les 9 terroristes identifiés dans #Dabiq13#EI#ParisAttackspic.twitter.com/oP9vaQDPab

— Jean-Charles Brisard (@JcBrisard) January 19, 2016

Conhecemos as identidades. Quatro eram franceses, nascidos em França, vindos dos arredores de Paris, de Chartres, da Alsácia e da Bélgica, no caso de um deles. Três eram belgas, todos do bairro de Molenbeek, em Bruxelas. Os outros dois não foram formalmente identificados. Alegadamente iraquianos, entraram na Europa através da Grécia, com passaportes sírios, presumivelmente falsos.

O vídeo foi, em parte, rodado antes dos atentados. Além das cenas de execuções, incluem mensagens arrepiantes por parte dos terroristas, como uma em que um militante do movimento apela à morte dos “infiéis”.

François Hollande reconhece o grau da ameaça e decidiu prolongar o estado de emergência em França: “Se tomei medidas para prolongar o estado de emergência, é porque seu que a ameaça existe, mas não cedemos em nada. Nem nos meios para defender o nosso país, nem nas nossas liberdades. Estas imagens só vêm desqualificar ainda mais os autores dos atentados”, disse o presidente francês.

François Hollande e o primeiro-ministro britânico David Cameron são apresentados, no vídeo, como alvos a abater.

As palavras “matem-nos onde quer que se encontrem”, um versículo do Alcorão tirado do contexto, é repetido incessantemente.

As ameaças estão a ser levadas muito a sério pelos governos ocidentais.

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