O apelo da Alemanha e da Turquia para um apoio da NATO destinado a travar a entrada de refugiados na Europa teve eco na reunião dos ministros da
O apelo da Alemanha e da Turquia para um apoio da NATO destinado a travar a entrada de refugiados na Europa teve eco na reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica, esta quarta-feira, em Bruxelas.
Do encontro saiu a garantia de que o pedido para policiamento do Mar Mediterrâneo e do Mar Egeu será analisado.
“Enfrentamos as ameaças que mais desafiam a nossa segurança em uma década. Instabilidade continua na Ucrânia, estados a fracassar no sul, a propagação do terrorismo e a maior crise de migrantes e refugiados na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial”, referiu o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
A ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen, garantiu que o país integraria uma potencial missão da NATO destinada a desacelerar fluxos de refugiados no Mar Egeu: “É positivo o facto da Turquia ter pedido à NATO para acelerar a vigilância marítima na região do Mar Egeu. O objetivo deve ser complicar, para não dizer tornar impossível, o negócio pérfido de traficantes com migração ilegal.”
Unidos a uma só voz, pelo menos neste pedido de apoio, a Alemanha e a Turquia não geraram, no entanto, contentamento entre todos os membros da Aliança Atlântica ao elencarem esta possibilidade.
Andrei Beketov, euronews – Uma fonte dos Estados Unidos referiu que o trabalho da NATO não é policiar fluxos de refugiados. À Euronews, uma fonte britânica disse que a Aliança Atlântica estará ocupada nos próximos meses com ameaças do leste e do sul. A coligação contra o autodenominado Estado Islâmico encontrar-se-á na sede da NATO na quinta-feira, em Bruxelas, mas a Aliança Atlântica ressalva que não tem nada que ver com os seus planos e que só proporciona um ponto de encontro. A NATO parece estar relutante em ir além das competências.