Contestado no exterior do palácio presidencial, em Brasília, o governo brasileiro já fez saber que vai recorrer da decisão judicial de suspender a
Contestado no exterior do palácio presidencial, em Brasília, o governo brasileiro já fez saber que vai recorrer da decisão judicial de suspender a nomeação de Lula da Silva como ministro no executivo de Dilma Rousseff.
A iniciativa do juiz Itagiba Catta Preta Neto, conhecido opositor da presidente do Brasil, foi conhecida pouco depois da tomada de posse do antecessor e mentor no Palácio do Planalto, na capital. Segundo o responsável da Justiça Federal de Brasília, existem indícios de crime de responsabilidade por parte de Rousseff.
Na cerimónia de investidura, a presidente defendeu-se:
“O Brasil enfrenta, hoje, dificuldade económicas e políticas e, neste momento, eu não quero e não posso prescindir de ninguém. Neste momento, temos de estar juntos pelo Brasil; eu, o Lula, a nossa base política, a nossa base social e mesmo os opositores, que também querem o melhor para o país.”
Os opositores de Rousseff dizem que a nomeação de Lula de Silva tem como objetivo evitar a prisão do ex-presidente e os problemas com a Justiça no escândalo de corrupção da petrolífera Petrobras. Uma conversa telefónica entre os dois, divulgada na última noite, parece confirmar esta tese.