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Ecologistas saúdam "recorde" de energias verdes em Portugal

Ecologistas saúdam "recorde" de energias verdes em Portugal
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De  Euronews
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Portugal “dobrou o cabo” das energias renováveis, ao tornar-se um dos primeiros países da Europa a viver exclusivamente da eletricidade produzida por barragens, centrais solares e eólicas, durante qua

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Portugal “dobrou o cabo” das energias renováveis, ao tornar-se um dos primeiros países da Europa a viver exclusivamente da eletricidade produzida por barragens, centrais solares e eólicas, durante quatro dias.

O feito decorreu durante 107 horas, entre a manhã do dia 7 de Maio até ao final da tarde de dia 11.

“Trata-se de um feito notável para Portugal, em especial porque decorreu durante a semana, de Segunda a Quarta-feira, quando a indústria está a funcionar ao máximo”, sublinha Jean-François Fauconnier, responsável das energias renováveis na ONG Climate Action Network Europe. “Alguns estados-membros como Espanha, Dinamarca ou Alemanha, estiveram próximos desta meta, mas durante um período de tempo mais breve”, refere Fauconnier.

Desde 2012 que 20% da energia portuguesa provém de fontes renováveis, um valor acima dos, então, 16% da média europeia.

Segundo os dados do Eurostat , 52,1% do consumo energético total em Portugal em 2014, não dependeu de energias fósseis.

Um valor que coloca o país em quinto lugar no “ranking verde” europeu, ultrapassado apenas pela Suécia (63,3%), Áustria (70%),Islândia (97,1%) e Noruega (109,6%).

Which countries generate the most power from #renewables? https://t.co/SUvSjIWBEH#energypic.twitter.com/9qE4qaHIxx

— World Economic Forum (@wef) October 24, 2015

“A península Ibérica é uma grande fonte de energias renováveis”

No ano passado, segundo dados da APREN (Associação de Energias Renováveis), 22% da eletricidade portuguesa foi produzida pelo vento, quando as fontes “verdes” representaram 48% do chamado “mix energético”.

Para Francisco Ferreira, da ONG Zero, “sim temos orgulho neste resultado. Há sempre pessoas que se questionam sobre os custos elevados da eletricidade e porque é que necessitamos de investir nas energias renováveis. Estas interrogações vão desaparecendo quando mesmo a energia solar deixou de ser subsidiada”.

Entrevistado pelo jornal The Guardian , que destaca os 4 dias “verdes” em Portugal, Oliver Joy, porta-voz da associação comercial Wind Europe afirma, “estamos a assistir à mesma tendência em toda a Europa – no ano passado com a Dinamarca e agora em Portugal. A península Ibérica é uma grande fonte de energias renováveis, não só para a região, como para a toda a Europa”.

Nos EUA, o reputado Christian Science Monitor publica um artigo onde destaca o relatório elogioso para Portugal da Agência Internacional de Energia. O documento , refere a forma como as políticas do país, “foram orientadas pela ambição de se tornar um ator decisivo na aplicação das energias renováveis”.

As metas ambiciosas do anterior governo socialista nesta área tinham sido já destaque no jornal New York Times . Em 2010, o periódico norte-americano sublinhava como, em 5 anos, o país tinha passado de 17% a 45% de energias renováveis.

Os países da UE têm até 2020 para cumprirem a meta dos 20%, até lá Portugal espera continuar a superar a média com 31% de energias verdes.

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