Londres mantém convite a Trump apesar de protestos e petição

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O governo britânico recusa anular o convite para o presidente norte-americano Donald Trump visitar o Reino Unido este ano.

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O governo britânico recusa anular o convite para o presidente norte-americano Donald Trump visitar o Reino Unido este ano.

Uma decisão apesar da petição que originou o debate parlamentar desta segunda-feira, e o protesto, o terceiro este ano, em frente ao parlamento britânico.

Foram milhares as pessoas que se manifestaram em Westminster. Entre os que apoiaram o protesto, esteve o trabalhista John McDonnell, ministro sombra dos Negócios Estrangeiros.

“Esta honra não pode ser atribuída a alguém que abusou de mulheres, que abusou de membros da fé islâmica, que abusou dos migrantes”, declarou.

Enquanto nas ruas se protestava, no parlamento debatia-se, por obrigação da petição com quase dois milhões de assinaturas.

Trocaram-se argumentos sem direito a votação. O governo justificou porque mantém o convite endereçado a Donald Trump. O deputado conservador Mark Pritchard defendeu a posição da primeira-ministra Theresa May. “O relacionamento, o relacionamento especial entre o Reino Unido e os Estados Unidos vai para além de qualquer indivíduo que esteja a ocupar a Casa Branca num dado momento”, disse.

Alguns deputados trabalhistas afirmam que Theresa May abre as portas do país a Donald Trump porque está “desesperada para obter um acordo comercial, face às consequências do Brexit”.

This=100,000 in London just for debate on Trump's visit. The Resistance in America is not alone. That is surely something #ResistAlwayspic.twitter.com/WOcN5kl7iy

— LOVETRUMPSHATE (@safeagain1) February 21, 2017

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