A atividade económica da zona euro aparenta ter colocado solas novas, com o ritmo de crescimento a atingir, em março, o nível mais elevado desde 2011, alimentando a pressão para uma subida das taxas d
A atividade económica da zona euro aparenta ter colocado solas novas, com o ritmo de crescimento a atingir, em março, o nível mais elevado desde 2011, alimentando a pressão para uma subida das taxas de juro diretoras.
O índice PMI composto, que mede a atividade no conjunto da economia, subiu para 56,7 pontos, quando as previsões apontavam para um abrandamento.
O índice dos gestores de compras acompanhou, em termos mensais, o crescimento do PIB, que foi de 0,6% na zona euro.
O setor dos serviços foi onde a atividade mais acelerou, compensando um ligeiríssimo recuo na indústria, que em fevereiro tinha atingido máximos de perto de seis anos. O emprego também está a crescer em força e a inflação já ultrapassou, no mês passado, a meta, a rondar os 2%, desejada pelo Banco Central Europeu.
Com estes indicadores aumenta a pressão sobre Mario Draghi e Vítor Constâncio para subirem a taxa de juro de referência e reduzirem os estímulos à economia.
O BCE compra atualmente 80 mil milhões de euros de dívida por mês.