Governo turco reforça "purga" e censura após vitória no referendo constitucional

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As autoridade turcas reforçam a repressão e a censura no país, após a vitória do campo presidencial no referendo de há duas semanas.

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As autoridade turcas reforçam a repressão e a censura no país, após a vitória do campo presidencial no referendo de há duas semanas.

O presidente turco assinou um decreto, este sábado, no qual demite mais de 3.900 funcionários públicos – a maioria dos setores da Justiça, Exército e do gabinete de assuntos religiosos – no quadro da purga lançada após o golpe militar falhado de julho.

Em paralelo, o presidente autorizou a censura dos programas televisivos de encontros amorosos, por alegadamente atentarem contra a instituição da família.

As autoridades bloquearam igualmente o acesso ao sítio internet da Wikipedia, por alegadamente conter artigos críticos do governo.

O governo justifica a campanha de repressão, que levou já à detenção de mais de 47 mil pessoas, com questões ligadas à segurança nacional e à luta contra o terrorismo e o movimento dissidente do clérigo Fetullah Gulen, acusado de estar por detrás da tentativa de golpe militar.

Um relatório publicado ontem pela ONG Centro para a Liberdade de Estocolmo, denuncia igualmente a detenção de milhares de mulheres, esposas de alegados opositores, presas sem acusação e torturadas no que é classificado como uma vasta campanha de intimidação contra a sociedade civil.

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