Oposição síria não concorda com criação de zonas de segurança no país

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De  Nara Madeira
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Rússia, Turquia e Irão, assinaram, esta quinta-feira, em Astana, um memorando para a criação de zonas seguras, na Síria.

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Rússia, Turquia e Irão, assinaram, esta quinta-feira, em Astana, um memorando para a criação de zonas seguras, na Síria.

Uma iniciativa já debatida e firmada na nova ronda de negociações para a paz no país, que decorreram na capital do Cazaquistão.

Mas o documento pode acabar na gaveta já que a oposição armada síria já disse que não concorda. O grupo rejeita a criação de zonas desmilitarizadas por considerar que ameaçam a integridade do território, mas não só:

“Recusamos a participação do Irão, ou qualquer milícia ligada a ele. Recusamos que desempenhe qualquer papel de garante considerando que se trata de uma nação hostil em relação ao povo sírio”, afirmou Osama Abu Zaid, membro da delegação da oposição síria.

Os EUA mostram-se também céticos quanto ao envolvimento iraniano. Em comunicado, divulgado esta quinta-feira, o Departamento de Estado norte-americano afirmou que “as atividades do Irão na Síria contribuíram apenas para a violência, não para travá-la”.

Do terreno surgem imagens de alegados bombardeamentos na província de Hama e de um ataque com um drone na de Idlib.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos diz que foram lançadas bombas sobre Latamneh, em Hama mas não adianta mais detalhes.

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