As FARC entregaram as mais de 7 mil armas individuais que ainda detinham.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia entregaram, já, a maioria das armas à missão da Organização das Nações Unidas, no país, como estipulado no acordo alcançado, no ano passado, após mais de cinquenta anos de conflito.
Con la #DejacionDeArmas cumplimos compromiso de reconciliación y construcción de una paz estable y duradera. #NuestraUnicaArmaLaPalabrapic.twitter.com/pK8Jk3O3GG
— FARC-EP (@FARC_EPueblo) June 27, 2017
Segundo o acordo, as FARC entregaram as mais de 7 mil armas individuais que detinham ainda. Na sua posse, ficam aquelas que são utilizadas para manter a segurança dos 26 acampamentos, onde estão mais de sete mil guerrilheiros.
“Ninguém sabe se é a 100% ou não mas cada membro da guerrilha está registado. Eles têm de assinar um compromisso onde asseguram que nunca mais irão usar armas. Cada arma é registada. É um processo muito sério”, assegura o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
O acordo histórico, assinado, pelo líder das FARC, Rodrigo Londoño, mais conhecido por “Timochenko, e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, colocou fim ao conflito iniciado, em 1964, numa revolta entre camponeses, guerrilhas de extrema-esquerda, milícias paramilitares de extrema-direita e as forças armadas.
Acabo de arribar a Mesetas, se siente gran emoción y mucha expectativa.#DeLasArmasALasPalabraspic.twitter.com/3IgAdo5ZzX
— Rodrigo Londoño (@TimoFARC) June 26, 2017
Os 52 anos de violência fizeram mais de 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e mais de sete milhões de deslocados.