Nadal fecha 2017 como número 1 do ténis num top10 com surpresas

Rafael Nadal fecha 2017 como úmero 1 do ténis mundial
Rafael Nadal fecha 2017 como úmero 1 do ténis mundial Direitos de autor REUTERS/Hannah McKay
De  Francisco Marques com ATP
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O espanhol regressou em grande e dominou a temporada de terra batida, mas falhou as finais do ATP por lesão, onde se destacou Alexander Zverev. Murray e Djokovic caíram no "ranking"

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Rafael Nadal acaba por ser a figura do ano no ténis mundial apesar de fechar 2017 de novo afastado das quadras por lesão. Alexander Zverev assume-se como a grande revelação.

O alemão, de apenas 20 anos, venceu cinco torneios em 2017, incluindo dois Masters 1000 (Canadá e Roma) e fecha a temporada como quarto melhor tenista da atualidade, atrás de Grigor Dimitrov.

O búlgaro, de 26 anos, festejou em quatro finais, a mais saborosa a fechar: as Finais do ATP, em Londres, que lhe garantiram o último lugar do pódio no "ranking" ATP de 2017.

O top10 final no "ranking" ATP de 2017

Andy Murray fechou 2016 como número 1 e Novak Djokovic era o número 2. Vítimas de lesões, o britânico e o sérvio fecharam o ano fora do top10, respetivamente, no 16.° e no 12.° lugares do "ranking" ATP.

Rafael Nadal teve um grande regresso após lesão e dominou a temporada de terra batida. Entre abril e outubro, o espanhol, de 31 anos, venceu as seis finais a que chegou, incluindo dois "grand slams": Roland Garros e o Open dos Estados Unidos.

Nadal fecha o ano como número um do mundo apesar de uma nova lesão o ter impedido de jogar as finais do ATP, substituído pelo compatriota Pablo Carreño Busta.

Roger Federer também teve, aos 36 anos, uma época de alto nível e fecha 2017 como número 2 do mundo, após ter sido eliminado nas "meias" das finais do ATP diante do belga David Goffin, 10 anos mais novo.

O suíço abriu o ano a vencer o primeiro "grand slam", o Open da Austrália, em piso rápido. Venceu mais seis finais ao longo do ano, incluindo Wimbledon, o mítico "grand slam" jogado à flor da relva.

Federer recebeu o doutoramento honorário pela Universidade de Basileia

Federer reconhece ter sido "uma surpresa vencer na Austrália" e confessa mesmo ter sido "emotivo" esse triunfo a abrir o ano.

"Wimbledon, sem perder um set do princípio ao fim, foi perfeito", sublinha o suíço, desejando por fazer "pelo menos o mesmo na próxima temporada."

"Vai ser difícil, vou estar um ano mais velho, mas vamos ver o que vai acontecer", perspetiva, com otimismo o veterano tenista e o grande recordista em atividade no ATP.

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