Moçambique, Camarões e Ruanda não foram colónias do império britânico, mas integram a organização composta por 53 países
Quando Isabel II chegou ao poder os países da Commonwealth eram, apenas oito e, à exceção da Índia, a monarca assumia, também, a chefia de Estado nas antigas colónias britânicas.
Unida por uma língua e por uma história comuns, a organização tinha na altura por objetivo reforçar as relações comerciais e diplomáticas. Ao longo dos últimos anos foram, no entanto, muitas as mudanças. À Commonwealth juntaram-se mais 45 países e, atualmente, nem todos são antigas colónias britânicas.
A organização liderada simbolicamente pela rainha Isabel II é uma das mais antigas do mundo. É composta por 53 países que representam 2,4 mil milhões de pessoas. Em 16 deles, o chefe de estado é o monarca do Reino Unido, neste caso, e desde 1952, a Rainha Isabel II.
Camarões, Ruanda e Moçambique são três exceções. Não foram colónias do império britânico e integram a organização que na prática é liderada por uma secretária-geral, atualmente Patrícia Scotland.
Maputo aderiu à Commonwealth em 1995. Uma decisão justificada facto de ser um país vizinho de antigas colónias britânicas na África Austral.
Os países-membros da organização têm direito a programas de assistência e de intercâmbio cultural. Depois de Moçambique foi a vez do Ruanda, o segundo país de língua não inglesa a aderir à organização.