Guatemala vive a sua erupção vulcânica mais grave dos últimos 40 anos.
É uma tragédia sem paralelo na história recente da Guatemala. A erupção do Vulcão de Fogo, a cerca de 40 kms da Cidade da Guatemala, a capital do país já fez pelo menos 62 mortos, de acordo com uma fonte do Instituto Nacional de Ciências Forenses, mas as autoridades temem que o número de vítimas possa ainda subir.
Existem centenas de feridos, mais de três mil pessoas que tiveram de deixar as suas casas e cerca de um milhão e 700 mil pessoas que se viram afetadas pela atividade vulcânica.
Os trabalhos das equipas de socorro prosseguem com dificuldade, face à torrente de lava, cinzas e gás que se estendem por quilómetros, mas chegaram a ser interrompidos devido a uma nova explosão e mais um fluxo piroclástico.
"Vários elementos das equipas de socorro foram feridos pelos golpes dos destroços da erupção vulcânica e o comando de emergência estabelecido decidiu evacuar o vulcão Alotenango de todas as entidades que estavam presentes e ver mais tarde se as buscas poderiam continuar. Entretanto, a situação do vulcão piora, afetando agora as populações vizinhas ao Vulcão de Fogo", conta Luis Altuve, membro das equipas de socorro.
A complicar ainda mais as operações de resgate e socorro a Guatemala foi também abalada por um sismo de magnitude 5,2 na escala de Richter este domingo.
O Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, já se deslocou à região afetada e decretou três dias de luto nacional.