Tomou posse esta quinta-feira, no Palácio da Zarzuela, o governo de Pedro Sanchéy. A equipa governativa com uma frágil maioria parlamentar integra 11 mulheres e 6 homens.
Ficou completa a fotografia do novo governo empossado em juramento na presença do Rei Filipe VI de Espanha esta quinta-feira na Zarzuela.
Com Pedro Sánchez a suceder a Mariano Rajoy, 11 mulheres, entre as quais ficam pastas como Finanças, Justiça ou Trabalho, e 6 homens inscreveram o nome na equipa governativa que quer resistir à frágil maioria parlamentar.
A constitucionalista e agora vice-primeira-ministra Carmen Calvo fica com as relações com o Parlamento, decisivas quando apenas 84 dos 350 deputados presentes apoiam este novo governo.
Fica ainda com a pasta da Igualdade, num país em que a igualdade das mulheres mobiliza a sociedade.
A escolha de Josep Borrell, catalão, europeísta e ex-presidente do Parlamento Europeu, para os Negócios Estrangeiros, representa um travão da maior credibilidade nas aspirações independentistas da Catalunha.
Um governo que opta pela solvência, experiência e projeção europeia, segundo opinião publicada num dos maiores diários do país, que passa a ideia de conciliação a todos os parceiros e de um PSOE de volta ao seu espaço de centro-esquerda moderado.
Um governo com currículo de peso ou nas boas graças dos media, como acontece com Pedro Duque, primeiro astronauta espanhol e agora Ministro da Ciência, Inovação e Universidades.