Dia Internacional dos Asteróides debate possíveis ameaças

Dia Internacional dos Asteróides debate possíveis ameaças
Direitos de autor European Southern Obervatory/M. Kornmesser/Handout via REUTERS
De  Euronews
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Ameaças à Terra e como as evitar, em debate por ocasião do Dia Internacional dos Asteróides

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Este sábado é assinalado o Dia Internacional dos Asteróides: um momento para o planeta equacionar a ameaça, ainda que relativamente baixa, de um impacto com a Terra.

Na página web AsteroidDay.org é organizado, até domingo, um evento em direto onde personalidades como o guitarrista dos Queen e reconhecido astrofísico Brian May discutem, nomeadamente, como proteger a humanidade de uma eventual tragédia.

Jeremy Wilks, euronews: "Ocasionalmente, dão-se colisões de grandes asteróides com a Terra. Qual é a possibilidade de ser morto por um? As estimativas atuais são de uma para 700.000, o que significa que é menos provável do que ser morto por um relâmpago, mas bastante mais possível do que ser morto por um tubarão."

A boa notícia é que os cientistas identificaram a larga maioria dos asteróides verdadeiramente grandes no espaço, equivalentes ao responsável por pôr fim aos dinossauros, e nenhum representa um perigo iminente.

O foco do Dia Internacional dos Asteróides é nos pequenos corpos celestes, com dezenas de metros de diâmetro, como o que se abateu sobre a cidade russa de Chelyabinsk em 2013.

Jeremy Wilks, euronews: "Os peritos encontram regularmente estes pequenos asteróides, com dimensões que vão do tamanho de um carro a um estádio desportivo. Ouvimos o perito em Segurança Espacial da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) Rüdiger Jehn."

Rüdiger Jehn, ESA: "A taxa de deteção atual é de 200 asteróides por mês. Entre 3 e 5 são objetos que podem atingir a Terra. Por isso, existem 740 objetos sobre os quais não sabemos se irão atingir ou não a Terra."

Jeremy Wilks, euronews: "Mesmo um asteróide relativamente pequeno pode provocar danos enormes. Veja esta animação do Museu de História Natural de Viena, que mostra um rochedo espacial de 100 metros a destruir uma cidade inteira, um cenário de desastre. O que é que está a ser feito acerca disso?"

Há um grande número de projetos em curso. O novo telescópio FlyEye, da Agência Espacial Europeia, deteta corpos perigosos e a ESA e a NASA estão a colaborar em missões espaciais do futuro que permitam desviar asteróides da trajetória de colisão com a Terra. A viabilidade de todos estes conceitos é um dos grandes tópicos do Dia Internacional dos Asteróides.

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