Washington reforça sanções sobre a Turquia

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De  Joao Duarte Ferreira
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No centro do braço-de-ferro está o clérigo norte-americano Andrew Brunson acusado pela Turquia de espionagem

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Os Estados Unidos ameaçaram com a imposição de mais sanções sobre a Turquia caso o país não liberte um clérigo norte-americano.

A ameaça surgiu numa mensagem enviada pelo presidente Donald Trump para as redes sociais.

Antes, na quinta-feira, o tema havia sido abordado na Casa Branca no decurso de uma reunião do executivo.

Neste encontro, Trump anunciou o aumento das tarifas alfandengárias sobre o aço e o alumínio provenientes da Turquia.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou que foram igualmente impostas sanções sobre membros do governo turco e que estariam em curso outras iniciativas caso o clérigo norte-americano não seja libertado.

No centro do conflito com Washington está o clérigo norte-americano Andrew Brunson, detido pelas autoridades turcas e acusado de espionagem e ligações ao partido dos trabalhadores do Curdistão, PKK.

Segundo um porta-voz do governo turco, a Alemanha e a França expressaram solidariedade para com a Turquia.

"Ambos os líderes, que dirigem dois países europeus importantes, disseram especificamente que a robustez da economia turca, a manutenção da estabilidade económica é importante não apenas para a Turquia mas igualmente para as economia europeia e global. Também partilharam com o nosso presidente que a tendência do presidente Trump para utilizar o comércio, dólares e tarifas como armas é algo errado", disse Ibrahim Kalin, porta-voz presidencial norte-americano.

A Turquia retaliou com a imposição de tarifas sobre alguns produtos norte-americanos, em particular produtos electrónicos.

De recordar que este ano a lira turca já perdeu cerca de 40% do seu valor frente ao dólar.

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