Muitos suecos renderam-se à tecnologia disruptiva.
Cansado de transportar um sem fim de cartões para todo o lado? Da Suécia chega o exemplo.
Cada vez mais pessoas aderem à moda do implante de um microchip do tamanho de um grão de arroz sob a pele. Graças à tecnologia Near Field Communication (NFC), usada em cartões de crédito, procuram ter a vida facilitada acenando continuamente para sensores de todo o tipo.
Com um simples gesto para facilitar o contacto entram em ginásios, fazem pagamentos ou até desbloqueiam máquinas fotocopiadoras.
Marianne Stjernvall, web e data specialist da TUI está rendida ao mundo de vantagens: "Trago-o sempre comigo e é muito bom. Nunca o perco. Posso sempre entrar no meu local de trabalho mesmo tendo esquecido o meu cartão chave em casa."
A aplicação do microchip é em tudo idêntica a colocar um piercing mas nem tudo são rosas.
Um dos problemas é o do perigo de reações adversas do organismo além da possibilidade das informações serem pirateadas.
"Tudo pode ser pirateado mas é mais difícil porque é muito pequeno. O microchip é colocado atrás de uma parede física real. Limitámos o alcance", explica Jowan Österlund, presidente da Biohax International.
Até para aceder às redes sociais é possível recorrer ao microchip. No entanto, nem todos se deixam convencer pela tecnologia invasiva.
É tudo uma questão de perspetiva e será, quem sabe, uma questão de tempo até a moda pegar.