Coletes amarelos lançam ultimato a Macron

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No Ato XXIII dos coletes amarelos, o protesto ficou marcado pela violência e um ultimato para o presidente francês anunciar medidas contra a crise.

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Os coletes amarelos voltaram a Paris pelo 23.º sábado e regressaram com violência.

Após cinco meses de manifestações, 4fazem um ultimato: Emmanuel Macron terá de anunciar as reformas geradas pelo Grande Debate Nacional para fazer face à crise.

O presidente francês, que cancelou o anúncio das medidas devido ao incêndio de Notre-Dame, deverá falar ao país na próxima quinta-feira.

"No momento em que vi Notre Dame em chamas, eu mesma fui tomada pela emoção. Mas quando vi estas doações de dinheiro, para salvar a catedral, aquilo o que penso já há muito tempo confirmou-se, que Bernard Arnault, todo o dinheiro doado, vai ter benefícios fiscais como se não tivessem doado nada. E isso incentivou-me a a estar aqui hoje e a continuar a defendendo as pessoas de pequenas posses, das quais eu faço parte", explica uma participante na manifestação

Só na capital francesa, estiveram nove mil manifestantes. No total, de acordo com o ministério do Interior, o protesto mobilisou 27 900 pessoas em todo o país. Números contestados pelos coletes amarelos, que falam em 100 mil participantes a nível nacional. A polícia fez 227 detenções.

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