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Independência domina debate eleitoral em Espanha

Independência domina debate eleitoral em Espanha
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De  Euronews
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Os líderes dos quatro principais partidos espanhóis participaram no primeiro debate televisivo da campanha eleitoral, dominado pela independência.

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A eleição legislativa em Espanha é já no próximo domingo e os líderes dos quatro principais partidos participaram no primeiro dos dois debates televisivos previstos na campanha. Um exercício que pode ser decisivo para os 28% de eleitores indecisos. O debate foi dominado pelas questões da independência de algumas regiões e sobretudo da Catalunha.

Entre o muito que foi dito, deixamos algumas declarações de cada um  dos participantes:

Pedro Sánchez, líder do PSOE e primeiro-ministro cessante: "Os independentistas e as direitas sabem que a independência não vai acontecer. Sabem que o problema na Catalunha não é a independência, o problema na Catalunha é a convivência. Não haverá, com um governo socialista, nenhum referendo de independência nem será permitido qualquer quebra da constituição espanhola".

Pablo Casado, líder do Partido Popular: "O que é absolutamente inadmissível é que, pela primeira vez na história de Espanha, o senhor pactue com aqueles que querem dividi-la. Parece-me incrível que o senhor não diga aqui que não vai indultar os presos que sejam codenados pelo supremo tribunal. Diga-o já!"

Albert Rivera, líder do "Ciudadanos": "Eu quero um primeiro-ministro que não se ajoelhe diante daqueles que querem liquidar a Espanha, quero um primeiro-ministro que sinta a Espanha, que se comprometa a não indultar os que tentaram destruir este país e que não dê as mãos aos nacionalistas. Quero ser independente, sim, de Torra, de Puigdemont, de todos os que cospem na Espanha".

Pablo Iglesias, líder da "Unidas Podemos": "Há muita gente que nos estará a ver agora, que defende diferentes símbolos e que fala línguas diferentes, mas se perguntarmos o que une todos estes cidadãos com sentimentos distintos, creio que poderíamos encontrar alguns exemplos, que não sendo enormes, são muito concretos: quando alguém tem de ir a um hospital ou levar um familiar a um hospital, ninguém lhe pergunta se votou no Partido Popular, se é independentista ou se é do Partido Socialista".

Ainda que as sondagens apontem o PSOE de Pedro Sanchez como o partido potencialmente mais votado, é quase certo que o próximo governo será de coligação. Mas que tipo de coligação é a grande resposta que a Espanha procura.

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