Seis meses depois do ataque a uma sinagoga de Pittsburgh, a comunidade judaica nos EUA volta a sofrer um duro golpe
O tiroteio numa sinagoga da cidade de Poway, no estado norte-americano da Califórnia, abriu feridas que ainda estavam por sarar nos EUA.
Uma pessoa morreu, este sábado, depois de um homem branco, de 19 anos, irromper no edifício e efetuar disparos com uma arma semiautomática.
Três outras pessoas ficaram feridas, entre elas o rabino, quando se celebrava o último dia da Páscoa judaica.
"Por volta das 11:23 (hora local), um homem adulto entrou no templo de Chabad, na cidade de Poway, Califórnia. Estava armado e abriu fogo sobre as pessoas no interior da sinagoga", sublinhou o xerife do condado de San Diego, William Gore, que identificou o suposto atirador como John Earnest.
O presidente dos EUA, Donald Trump, falou num "crime de ódio" e condenou o antissemitismo: "Quero apresentar as minhas mais sinceras condolências às pessoas que foram afetadas, às famílias, aos entes queridos. Tudo aponta para um crime de ódio. É difícil acreditar."
O alegado autor terá feito uma chamada telefónica a confirmar o envolvimento e, de acordo com a polícia, partilhou a localização. Nas redes sociais também reconheceu ter-se inspirado no massacre de março em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia.
Há seis meses, um outro tiroteio, numa sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia, provocou a morte de 11 pessoas.