Confrontos na Venezuela fazem mais de 50 feridos

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Direitos de autor REUTERS/Ueslei Marcelino
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De  Hector Estepa
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Estão marcadas novas manifestações para esta quinta-feira, dia do início da greve dos funcionários públicos, anunciada por Juan Guaidó

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Juan Guaidó chama-lhe "Operação Liberdade". Nicolás Maduro chama-lhe "escaramuça golpista".

Depois de dois dias de protestos, esta quinta-feira, os funcionários públicos iniciam uma greve que pretende, de forma progressiva, paralisar o país.

Nas ruas de Caracas, os confrontos entre os apoiantes dos dois opositores fizeram mais de meia centena de feridos.

Milhares de pessoas estiveram nas ruas. Objetivo: mostrar ao mundo o descontentamento. "Um protesto responsável e pacífico, mas vigoroso. Só na rua podemos mostrar à comunidade internacional que o povo está cansado da ditadura de Nicolás Maduro," diz um partidário do presidente da Assembleia Nacional e autoprolamado presidente interino.

Juan Guaidó apela à população para se manter na rua como forma de pressionar também as forças armadas. "Devemos insistir que todos os militares se manifestem conosco. Não estamos em confronto. Não existe confronto entre irmãos aqui. É exatamente o contrário. Eles têm de estar ao lado do povo," afirma Juan Guaidó.

Não há notícia de que alguma unidade militar tenha aderido ao movimento do presidente da assembleia nacional. As altas patentes mantém-se aparentemente fiéis a Maduro que assinalou, também na rua, o primeiro de maio, denunciando a influência dos Estados Unidos nas acções de Guaidó. "Este golpe que foi tentado na terça-feira; esta escaramuça golpista foi diretamente ordenada pela Casa Branca, por John Bolton", disse o presidente da Venezuela.

O cenário no país é também um reflexo das tensões entre os Estados Unidos e a Rússia. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, já veio dizer que uma intervenção militar americana não está fora de questão

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