Políticas sobre o clima dividem a União Europeia

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Oito países da UE pedem metas mais ambiciosa de combate aos gases que produzem efeito de estufa, mas a Europa está muito dividida sobre o assunto.

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Os protestos contra a inacção face às alterações climáticas parecem estar a ser ouvidos, pelo menos por alguns membros da União Europeia. Oito países apelam a uma estratégia ambiciosa e propôem gastar um quarto do orçamento da UE para o combater o problema.

É uma iniciativa liderada pela França e pela Holanda que defendem o fim total das emissões de gases com efeito de estufa no território da união, o mais tardar até 2050.

O presidente francês, Emmanuel Macron e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmaram no início desta semana que estão a construir uma coligação na defesa da ideia de um mercado integrado da energia da UE.

Actualmente, os países da união têm como objetivo reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 20% , até 2020 e aumentar essa redução para 40% até 2030. Mas muitos estão condenados a falhar estes objectivos e vários opõem-se ao reforço dos atuais compromissos, que se revelaram difíceis de cumprir apenas dois anos após a assinatura do acordo de Paris sobre o clima.

Motor económico da zona euro, a Alemanha, está entre os que contestam o reforço das metas definidas temendo as consequências para a indústria do país. A Polónia, completamente dependente do carvão, está também entre os Estados que se opõem a estes planos.

A França, a Holanda, a Bélgica, a Dinamarca, o Luxemburgo, Portugal, a Espanha e a Suécia, por seu turno, querem dar respostas claras aos jovens que se têm mobilizado por todo o continente contra a apatia dos políticos.

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