Primeiro-ministro português participou nas homenagens às vítimas dos incêndios e avisou que o país pode voltar a viver o mesmo pesadelo.
Passaram dois anos, mas os riscos continuam demasiado presentes. O primeiro-ministro português participou nas homenagens às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande e avisou que o país pode voltar a viver o mesmo pesadelo.
Lado a lado, o presidente português e o presidente da Assembleia foram acompanhados de um primeiro-ministro que veio deixar alertas.
Em Castanheira de Pêra, António Costa ficou a conhecer o memorial que o arquiteto Souto Moura criou em homenagem às vítimas dos incêndios de 2017. As chamas deflagraram precisamente no dia 17 de junho. O risco continua bem presente.
"Esse risco estrutural, infelizmente, numa das suas componentes, só podemos ter a certeza que continuará a agravar-se nos próximos anos. Tem a ver com o risco, a dimensão das alterações climáticas. E depois há uma outra dimensão, que essa só depende mesmo do que fizerem os homens e as mulheres desta terra: a alteração da paisagem", declarou Costa.
Morreram 66 pessoas, mais de 250 ficaram feridas, foram devastados acima de 50 mil hectares e os números continuam.
No final da próxima semana, o juiz do Tribunal de Instrução de Leiria determina se avança ou não o julgamento para apurar responsabilidades.