Autoridades turcas afastam autarcas pró-curdos

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De  Joao Duarte Ferreira
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Governo acusa os autarcas de ligações ao partido ilegalizado, PKK

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As autoridades turcas removeram três presidentes de câmara no sudeste do país, região de maioria curda.

Os três funcionários locais foram substituídos por representantes do estado.

Os líderes municipais de Diyarbakir, Van e Mardin foram eleitos há cinco meses em representação do Partido Democrático do Povo Curdo, ou HDP.

Os três funcionários são acusados de vários crimes incluindo pertença ao partido ilegal, PKK, assim como de espalharem propaganda segundo um comunicado do ministério turco do Interior.

"Tal como o terramoto de 17 de agosto de 1999 é considerado o mais grave da história, este incidente será visto como o terramoto de 19 de agosto no que toca aos valores democráticos e políticos e assim como o estado de direito na Turquia", reagiu o ex-presidente da câmara de Diyarbakir, Secuk Mizrakli.

As autoridades detiveram ainda cerca de quatro centenas de pessoas em 29 províncias no âmbito de uma operação para identificar suspeitos com ligações ao PKK.

Desde 1984, data do início do conflito entre militantes curdos e o estado turco que mais de 40 mil pessoas perderam a vida.

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