Presidente iraniano reage a críticas à visita de Zarif a Biarritz

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Hassan Rouhani defendeu, durante um discurso transmitido pela televisão estatal, a via das negociações

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A visita surpresa do chefe da diplomacia iraniana à cidade de Biarritz, à margem da cimeira do G7, não escapou às críticas. Mohammad Javad Zarif esteve reunido com o homólogo francês, Jean-Yves Le Drian, e com o presidente Emmanuel Macron, que já tinha encontrado em Paris, na sexta-feira.

O chefe de Estado do Irão, Hassan Rouhani, defendeu a validade desta via em nome interesses nacionais: "O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros vai a Paris, regressa, consulta-nos e volta uma vez mais. Devemos fazer o nosso trabalho e agir. Mesmo se as probabilidades de sucesso não são de 90% mas apenas de 20% ou de 10%. Precisamos de seguir em frente. Não devemos perder oportunidades."

Donald Trump, que precipitou a saída dos EUA do acordo nuclear com Teerão, disse ter aprovado o encontro após ser consultado por Emmanuel Macron.

O presidente americano usou um tom aparentemente conciliador ao referir-se ao Irão.

"O Irão tem oportunidade para se reerguer e se transformar numa grande nação. Maior do que antes. Mas para isso precisam de parar o terrorismo. É a nação número um do terror. Não tem sido bem assim no último ano e meio, dois anos, porque não puderam gastar tanto dinheiro. (...) Penso que vão realmente mudar. Acredito que têm possibilidade de ser uma nação muito especial. Espero que seja verdade", sublinhou Trump.

Não estão claros progressos para aliviar as tensões. O presidente francês tem liderado os esforços nesse sentido no rescaldo da decisão unilateral do Presidente dos EUA, de retirada do acordo nuclear internacional de 2015.

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