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Várias ruas na cidade de Bagdade, no Iraque, voltaram a ser palco de protestos contra o governo. Os manifestantes atearem fogo a pneus e a paletes de madeira de forma a condicionar o trânsito.
Desde o início de outubro mais de 10 mil pessoas participaram em manifestações na capital iraquiana. Exigem maior qualidade de vida, empregos e o fim da corrupção.
A violência dos protestos é tal, que em apenas um mês 250 pessoas perderam a vida em confrontos com a polícia.
Aos jornalistas, os manifestantes explicam que querem os seus direitos, como "ter emprego". "Privilégios são apenas para os partidos políticos.", conta Hussein Ali, um dos iraquianos envolvidos nos protestos, antes de prometer voltar à Praça Tahrir, o principal ponto de encontro dos manifestantes.
Governo admitiu medidas
Depois da primeira onda de protestos, o governo iraquiano comprometeu-se a cortar salários de oficiais e a reorganizar o sistema de trabalho para os jovens.
Os iraquianos voltaram às ruas porque dizem que as promessas não foram cumpridas.