A Agência Mundial Antidopagem decide esta segunda-feira se suspende a Rússia nos próximos Jogos Olímpicos
É esta segunda-feira que a Agência Mundial Antidopagem decide se exclui a Rússia dos próximos Jogos Olímpicos: Tóquio 2020.
Se acontecer, esta será a segunda suspensão que os atletas russos sofrem devido ao alegado uso de susbtâncias ilegais. Em 2015, um relatório revelou da Agência Mundial Antidopagem revelou um alegado esquema de doping entre os atletas da federação russa.
O resultado valeu a todos os atletas russos um afastamento de quatro anos das competições olímpicas.
Valery Gazzaev, vice-chefe do Comite de Desporto da Rússia diz que a Rússia "tem muito poder" e isso "tem incomodado muita gente".
''A Rússia está a tornar-se num país poderoso e independente, acredito que isso seja uma vantagem mas começa a incomodar muita gente. No desporto, na política...Acho que é justamente por isso, caso contrário, não vejo outra explicação.", diz Valery Gazzaev.
Mesmo com suspensão, atletas participam
A bandeira russa foi banida mas nem por isso os atletas deixaram de participar na competição. Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, houve um atleta russo que participou sob bandeira Olímpica. O mesmo aconteceu nos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul de 2018, em que vários russos fizeram o mesmo.
A queixa dos atletas, em geral, é a mesma: A justiça das decisões.
Anastasia Fesikova, nadadora russa, diz que "não é justo que o destino dos atletas seja decidido por jogos políticos".
"Uma coisa é não nos qualificarmos por meios desportivos, ou porque não treinamos o suficiente, ou por erros na preparação, outra coisa é ser punido pelos erros dos outros", diz a atleta.
Até a decisão chegar, os treinos continuam. O mais provável é que os atletas possam provar estar limpos e competir sob bandeira olímpica.