Surto de coronavírus "obriga" muitos aviões a voarem quase vazios

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De  Ricardo Borges de Carvalho com EFE/AFP/AP
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Regulamento aeronáutico diz que se as companhias não efetuarem 80% das ligações aéreas entre dois aeroportos, perdem o direito ao horário da ligação no ano seguinte

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Muitos estão quase vazios, devido ao surto do novo coronavírus, mas as companhias aéreas têm de manter os aviões a voar ou podem perder os lugares de estacionamento nos aeroportos.

Tudo devido à regra 80/20.

Ao abrigo deste regulamento, as companhias têm de efetuar pelo menos 80% dos voos atribuídos entre dois aeroportos; se falharem, perdem o direito ao horário dessa ligação no ano seguinte.

A indústria aeronáutica está a tentar que a regra seja suspensa durante este surto. Os reguladores europeus dizem que estão a considerar flexibilizá-la.

Quase todas as companhias europeias reduziram as operações. A alemã Lufthansa vai cancelar mais de 7.000 voos este mês, o grupo Air France - KLM cerca de 3.600 voos e a TAP anulou 3.500 voos.

Os sempre cheios terminais do aeroporto de Heathrow, em Londres, estão por estes dias tranquilos devido ao cancelamento dos voos da Bristish Airways.

Em Roma, todos os passageiros que aterram e partem para países fora do espaço Schengen têm agora de passar por scanners térmicos para medir a febre.

A indústria aeronáutica estima que o surto de coronavírus tenha um impacto económico para o setor entre 55 e 100 mil milhões de euros em 2020.

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