Brasil e Índia com novos recordes de vítimas de Covid-19

Brasil e Índia com novos recordes de vítimas de Covid-19
Direitos de autor GREG BAKER/AFP or licensors
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De  Teresa Bizarro com AFP, AP
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Organização Pan-Americana da Saúde apela ao respeito pelo distânciamento social e estima que o pico da pandemia na América Latina se atinja até julho

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Mais de 1300 mortos e 37 mil novos infetados num só dia. O Brasil tornou-se o segundo país mais afetado pela Covid-19, com mais de 920 mil casos registados e 45 mil vítimas mortais.

A taxa de mortalidade da doença é de 4,9%. A Organização Pan-Americana da Saúde apela à manutenção de regras de distanciamento social e diz que na maior parte dos países da América Latina o pico da doença deve ser atingido até julho.

O presidente das Honduras, Juan Orlando Hernández, anunciou que está infetado. A mulher e alguns colaboradores testaram também positivo.

Números de recorde negro também na Índia. Duas semanas depois do fim do Estado de Emergência, as autoridades corrigiram as contas e declararam mais 2 mil mortos. Há agora quase 12 mil vitimas mortais - uma subida de 20%. O país regista cerca de 11 mil novos casos por dia.

Bombaim é a cidade com mais vítimas, mas a situação em Nova Deli degrada-se de dia para dia. Na capital indiana, foi dada ordem para novo confinamento na segunda quinzena de junho.

Do Reino Unido, chegam notícias de novos progressos científicos.

Um medicamento existente em grande quantidade pode salvar os doentes críticos de Covid-19.

Martin Landray, cientista da Universidade de Oxford, explica que a Dexametasona "reduz o risco de morte em 30 por cento" para doentes que têm de ser ventilados e em 20 por cento para os restantes que têm perda grave da função respiratória.

No Imperial College de Londres prosseguem os testes de uma nova vacina. Os investigadores estão a usar uma nova tecnologia que permite fabricar uma vacina sem usar uma parte do vírus.

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