Rússia celebra 75.º aniversário da vitória contra os nazis

Rússia celebra 75.º aniversário da vitória contra os nazis
Direitos de autor Sergey Pyatakov/Host Photo Agency
Direitos de autor Sergey Pyatakov/Host Photo Agency
De  Bruno Sousa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Comemoração estava inicialmente prevista para 9 de maio mas teve de ser adiada devido à pandemia de covid-19

PUBLICIDADE

A Rússia comemorou o 75.º aniversário da vitória na segunda guerra mundial com um desfile militar no coração de Moscovo. A cerimónia desta quarta-feira estava inicialmente prevista para 9 de maio, o dia em que o governo soviético anunciou a rendição dos nazis à população, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

A nova data, 24 de junho, não foi escolhida ao acaso. O desfile teve lugar no mesmo dia do desfile da vitória de 1945, após o fim da guerra. Este ano contou com a presença de militares não só da Rússia mas de treze outros países, como a Índia e a China.

Ausentes estiveram Emmanuel Macron e Xi Jinping, que tinham prevista a presença ao lado de Vladimir Putin na data inicialmente estipulada para as celebrações. Se o objetivo dos russos era marcar uma posição de força no contexto geopolítico atual, agora foram obrigados a contentar-se com as glórias do passado.

Putin exaltou o papel do povo soviético na vitória contra os nazis, acrescentando que foram os russos que, depois de defenderem a sua terra, libertaram os estados europeus dos invasores e acabaram com o nazismo e a horrível tragédia do holocausto.

Apesar dos catorze mil participantes terem desfilado sem máscara, o Kremlin garante que foram tomadas todas as precauções para evitar a propagação da covid-19. A população foi aconselhada a seguir a cerimónia pela televisão, até porque os ajuntamentos ainda são proibidos em Moscovo, e em várias regiões do país as celebrações previstas foram canceladas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cineasta russo considerado culpado do desvio de fundos

Rússia vota alterações à Constituição

'Putin não ordenou a morte de Navalny', dizem agências de inteligência dos EUA