Parques aquáticos a 10% da capacidade

Os emblemáticos escorregas do Slide&Splash, em Lagoa, quase sem utilizadores
Os emblemáticos escorregas do Slide&Splash, em Lagoa, quase sem utilizadores Direitos de autor LUSA
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De  Teresa Bizarro com Lusa
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Dois dos quatro parques aquáticos do Algarve abriram as portas para tentar salvar o ano, mas faltam clientes

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Sem barulho, nem filas intermináveis. Dois dos quatro parques aquáticos do Algarve já voltaram a abrir portas. Há estações de desinfeção, sinais a organizar a circulação e marcas no chão para garantir o distanciamento social. Um regresso à atividade em câmara lenta e, no caso do Zoomarine, com um terço da lotação.

Natália Neves, diretora de operações do parque explica que reabriram parcialmente há mais de um mês. "Iniciámos com a parte zoológica aberta, a 10 de junho, juntamente com o cinema 4D e o aquário. Entretanto depois foi dada autorização opara abertura das áreas aquáticas e agora finalmente foi dada a abertura dos equipamentos de diversão. Estamos a prepará-los, a fazer a manutenção e garantir situações de segurança," revela.

Para Élio Vicente, diretor de relações externas do Zoomarine, é difícil ver o espaço tão vazio. A lotação máxima foi reduzida para um terço, mas nestes dias não tem passado dos 10%.  "É muito triste, porque nós olhamos para este espaço onde temos uns relvados magníficos onde se contam quatro toalhas. Há um ano, precisamente nesta altura, este espaço teria entre 800 e 1100 toalhas estendidas. É pena," desabafa.

Um ano financeiramente difícil também no Slide & Splash que reduziu a capacidade para metade. Espera ainda assim recuperar algum do dinheiro já perdido. Paulo Santinha, diretor do parque de Lagoa, faz as contas. "Nos primeiros dias tivemos uma média de 400 a 500 pessoas a visitar o parque, neste momento é superior e chegamos perto das mil. Prevemos, apesar de tudo, que durante o mês de agosto consigamos atingir a capacidade máxima," afirma.

O setor do turismo foi dos mais afetados desde o início da pandemia. Este ano, no Algarve, a época é tudo menos alta.

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