Mais testes e máscaras, à espera de uma vacina

Teste ao coronavírus
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Com os contágios de covid-19 a aumentar novamente em vários países, as restrições sanitárias estão a ser agravadas. As esperanças voltam-se para as vacinas, cujo futuro acesso está já a preocupar o Papa.

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Espanha é desde as últimas duas semanas o país europeu com mais casos de covid-19 por 100 mil habitantes.

O número de contágios diários no país também voltou a aumentar, com 3.715 infeções nas últimas 24 horas

Em Madrid, a região espanhola mais afetada, testes de diagnóstico estão a ser realizados aleatoriamente em mil habitantes do bairro de Villaverde. Mas muitos dos convocados recusam-se a comparecer, pois caso o resultado seja positivo, têm de ficar em quarentena durante duas semanas.

"O meu marido é empregado por conta própria e se parar de trabalhar não é pago. E isso para nós seria a ruína", revela uma das residentes.

Para outra das mulheres do bairro, "é difícil, [porque] os miúdos ficam agitados e temos muitas dificuldades económicas".

França impõe uso de máscaras no exterior

Em França, a partir de 21 de agosto, Toulouse vai tornar-se na primeira cidade do país a impor o uso de máscara em todas as áreas exteriores

Numa tentativa de travar a pandemia, centenas de cidades francesas pretendem adotar medidas semelhantes

Com mais de três mil casos de infeção em em França durante o fim de semana, também as empresas vão agravar as restrições sanitárias e obrigar, a partir de 1 de setembro, ao uso de máscara nos espaços de trabalho.

Papa Francisco teme falta de acesso a futura vacina

Quando houver uma vacina, vai haver ainda muitas questões por responder, nomeadamente, a do acesso. As reservas foram colocadas, esta quarta-feira, pelo Papa Francisco que, durante uma audiência, disse que "seria muito triste se os mais ricos tivessem prioridade no acesso a uma vacina contra a covid-19". Para o sumo pontífice será de lamentar se a vacina se tornar "propriedade de uma nação e não de todos".

Austrália garante acesso gratuito

A Austrália anunciou entretanto um acordo para fabricar e distribuir uma potencial vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica britânico-sueca AstraZenecae a Universidade de Oxford.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, garantiu que todos os australianos vão ter acesso gratuito à vacina, assim que os testes comprovarem a sua eficácia e segurança.

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