NATO apreensiva por causa de Montenegro

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Governo pró-ocidental perde maioria parlamentar nas legislativas. Possibilidade de Governo pró-sérvio e pró-russo em Montenegro preocupa Aliança Atlântica

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A NATO está a acompanhar de perto a situação em Montenegro depois das eleições de domingo terem resultado na perda da maioria parlamentar do Partido Democrático dos Socialistas, do presidente pró-ocidental Milo Djukanovic.

Existe agora a possibilidade de os opositores pró-sérvios e pró-russos conseguirem formar uma coligação governamental.

Montenegro é membro da NATO desde 2017 e um país estratégico nos Balcãs.

Em entrevista à euronews, o antigo vice-secretário adjunto da Aliança Atlântica, Jamie Shea, afirmou que a sociedade montenegrina está muito dividida e que União Europeia necessita de melhorar as relações com a Sérvia de modo a manter em Montenegro uma orientação pró-ocidental. Só assim, acredita que "as forças sérvias que, neste momento, se possam sentir alienadas se juntarão, também, a esse rumo pró-ocidental".

Jamie Shea disse, ainda, que espera que o diálogo entre a Turquia e a Grécia resolva, em breve, o conflito entre os dois países por causa dos direitos de exploração no Mediterrâneo oriental.

"Ao longo dos anos, a NATO tem estado habituada a tensões relativas a sobrevoos e exercícios militares no Mediterrâneo oriental, particularmente nos meses de verão. Claro que é um problema indesejado, mas acreditamos - particularmente com a ajuda dos Estados Unidos - que acabaremos por colocar Atenas e Ancara à volta de uma mesa para chegarem a algum tipo de acordo para partilharem os direitos de exploração no Mediterrâneo oriental".

A NATO continua a ser o mais importante bloco militar do mundo, defendendo os interesses de europeus e norte-americanos desde o início da Guerra Fria.

Nos últimos tempos, tem sido desafiada a redefinir a sua missão para fazer face à nova realidade geopolítica do mundo.

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