Europa reforça medidas sanitárias

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Introdução de restrições mais rígidas para conter disseminação da Covid-19.

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As autoridades belgas vão implementar um recolher obrigatório mais longo em Bruxelas a partir de segunda-feira e encerrar instalações desportivas e culturais. A Bélgica testemunhou um dos surtos mais mortíferos da Europa e uma das maiores taxas de infeção nesta segunda vaga de Covid-19. As unidades de cuidados intensivos estão sobrecarregadas e o pessoal de saúde no limite.

A região espanhola de Castela e Leão inicia seu próprio recolher obrigatório sem esperar por uma declaração do governo, proibindo o movimento noturno entre as 22h e as 6h. No início desta semana, Espanha tornou-se no primeiro país europeu a registar oficialmente um milhão de casos de coronavírus desde o início de a pandemia. O país deve declarar estado de emergência neste domingo, em reunião do Conselho de Ministros.

O governo de Itália também deve anunciar novas restrições neste fim de semana, depois das autoridades terem registado um recorde diário de mais de 19.600 novos casos do novo coronavírus. A violência explodiu em Roma na noite de sábado, quando os manifestantes entraram em confronto com a polícia. O país assistiu a uma onda de protestos, alguns violentos, após a introdução de medidas mais rígidas para conter a disseminação do vírus.

A chanceler Angela Merkel pediu novamente aos cidadãos para reduzirem o número de contatos sociais, já que o país registou um novo aumento diário das infeções. A Alemanha contabilizou mais de 10 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais publicados no sábado.

Novas restrições também entram em vigor em Atenas, as máscaras são agora obrigatórias e foi anunciado um recolher na capital grega e noutras zonas mais afetadas.

Na Polónia, a polícia de Varsóvia usou gás lacrimogéneo e gás pimenta, para dispersar os manifestantes revoltados com as novas restrições. Um grupo que inclui empresários, políticos de extrema direita, adeptos de futebol e pessoas que estão contra uma vacina e que ultrapassou os limites das manifestações públicas. A agitação aconteceu depois do presidente Andrzej Duda ter anunciado o resultado positivo do seu teste ao novo coronavírus.

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