Países começam a administrar segunda dose da vacina contra Covid-19.
A Europa a toda a velocidade no processo de vacinação contra o novo coronavírus, apesar das dúvidas que ainda pairam em relação à vacina.
Alguns países, como a Noruega, pediram mais informações depois do registo de 23 mortes que podem estar relacionadas com a vacina da Pfizer BioNTech.
O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, esteve presente para receber pessoalmente um carregamento de um milhão de doses da vacina chinesa Sinopharm.
Espanha começou a aplicar a segunda dose da vacina Pfizer em lares de idosos de todo o país neste domingo. As autoridades de saúde garantem que quase 770 mil pessoas já foram vacinadas em território espanhol. Na sexta-feira, o país bateu números record no que toca à percentagem de infeções. Mais de 49 mil casos (49,197) - o número mais elevado desde o início da pandemia. O governo espanhol impôs um recolher obrigatório a partir das oito da noite na tentativa de conter os contágios.
Itália apresenta-se como primeiro país da União Europeia com o maior número de vacinados, com mais de 1 milhão de pessoas que já receberam a vacina. Começou também a administração da segunda dose num hospital de Roma. Mas a vacinação não levanta os confinamentos - pelo menos por enquanto. O país mantém as restrições. Lombardia, Sicília, e a província de Bolzano são zonas vermelhas e nove outras regiões passam do alerta amarelo ao laranja.
O surgimento de novas variantes do vírus preocupou as autoridades austríacas que decidiram prolongar o confinamento até 7 de fevereiro. O chanceler Sebastian Kurz adiantou que as medidas restritivas vão ser reforçadas. A distância de segurança aumenta para dois metros e a partir de 25 de janeiro as pessoas terão de usar máscaras com um maior nível de proteção nos transportes públicos e supermercados. Disse estar consciente que o cenário é sombrio nas próximas semanas para muitos empresários, pais, filhos e para todos nós, mas que não se ganha nada ao levantar as restrições durante 10 dias, para depois haver necessidade de fechar tudo novamente, com o aumento dramático dos números.
E, para reduzir o risco de infeções no quartel, o exército suíço está em teletrabalho. Seis mil novos recrutas vão começar o serviço militar a partir de casa. Vão treinar seis horas por dia, durante três semanas, através de uma aplicação especial, antes de se juntarem aos colegas de pois de passarem o teste da COVID-19.