Os presidentes dos EUA e da Rússia reúnem-se em Genebra no contexto de fortes divergências e no que muitos consideram ser o ponto mais baixo das relações entre Washington e Moscovo desde a guerra fria.
Os olhos do mundo estão postos em Genebra. Os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, Joe Biden e Vladimir Putin, reúnem-se pela primeira vez no contexto de profundos desentendimentos mas com a aparente vontade de limar os maiores espinhos e tentar avançar nalgumas áreas de cooperação.
A cimeira deverá durar entre quatro e cinco horas esta tarde.
Antes de chegar à Suíça, Biden demonstrou, com cimeiras, o reforço da unidade com os parceiros do G7, da NATO e da União Europeia. A América está de volta após Donald Trump.
A última vez que Putin e Biden se viram foi em 2011 em Moscovo quando Biden era vice-presidente de Barack Obama e Putin primeiro-ministro, durante a presidência de Dmitri Medvedev.
Uma década depois, as relações entre as duas potências caíram para o que muitos dizem ser o ponto mais baixo desde a Guerra Fria.
A Casa Branca tem uma série de assuntos a tratar: ciberataques, guerra na Ucrânia, direitos humanos e outros. Vladimir Putin terá uma visão distinta e anunciou que existem áreas de interesses mútuos, sobretudo no que diz ser a "previsibilidade e a estabilidade" nas relações internacionais, algo que Moscovo alega pouco ter visto por parte dos Estados Unidos nos últimos anos.
Há a esperança de que este pode ser o reatar de um bom relacionamento e um diálogo continuo mas, para já, o essencial para os homens mais poderosos do mundo é não perder a face.