EUA de luto no 11 de Setembro, a data que o mundo não esquece

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De  euronews com lusa, reuters, AP
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Homenagens às vítimas chegaram de todo o mundo

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Nova Iorque foi uma cidade em silêncio, num país de luto. Vinte anos depois da data que os norte-americanos não esquecem, os EUA relembram quem perdeu a vida nos atentados do 11 de setembro de 2001. 

Joe and jill Biden visitaram os três locais onde ocorreram atentados. O Pentágono, Pensilvânia e Nova Iorque. A vice-presidente dos EUA Kamala Harris e o marido também estiveram presentes nas cerimónias.

Bill e Hillary Clinton, Michelle e Barack Obama juntaram-se ao atual presidente e primeira dama. 

O ex-Presidente dos Estados Unidos George W. Bush, esteve presente nas cerimónias de Shanksville, na Pensilvânia, em memória das vítimas do voo United 93 que impediram um quarto atentado, após fazerem despenhar o avião naquele local.

Bush defendeu que o país deve lutar contra os extremistas violentos, dentro e fora de fronteiras, no vigésimo aniversário dos ataques de 11 de setembro.

O ex-Presidente referiu-se aos extremistas dentro e fora dos EUA que partilham não só o “desprezo pelo pluralismo” e a sua “indiferença pela vida humana”, mas também a sua “determinação em profanar os símbolos do país”.

Desta forma, Bush aludiu implicitamente a um episódio recente na história americana - o ataque ao Capitólio em 06 de janeiro, perpetrado por partidários do ex-Presidente Donald Trump -, um incidente que Bush condenou em várias ocasiões.Bush diz ter orgulho em liderar um povo resiliente e unido nas semanas seguintes aos atentados.

Líderes internacionais assinalam o 9/11

A chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki prestam homenagem na polónia, às vítimas dos ataques de 11 de setembro.

Angela Merkel relembrou a guerra que está a acontecer. A chanceler diz que "mesmo que o terrorismo tenha sido derrotado, nem todos os objetivos foram alcançados" no Afeganistão.

Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prestou homenagem às vítimas dos ataques ‘jihadistas’, escrevendo no Twitter que devem ser lembrados “aqueles que perderam as suas vidas” e que se devem “homenagear aqueles que arriscaram tudo para ajudá-los”

“Mesmo nos tempos mais sombrios e difíceis, o melhor da natureza humana pode brilhar. A União Europeia pode brilhar. Devemos apoiar os Estados Unidos para defender a liberdade e a compaixão contra o ódio", acrescentou von der Leyen.

Emmanuel Macron escreveu no twitter: "Jamais esqueceremos. Sempre lutaremos pela liberdade", escreveu o Presidente francês, fazendo acompanhar a mensagem de um vídeo de uma bandeira norte-americana na escadaria do Palácio do Eliseu, em Paris.

No Reino Unido, a rainha Isabel II prestou homenagem às vítimas dos ataques, assim como àqueles que então começaram a "reconstruir", numa mensagem dirigida ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Os meus pensamentos e orações - e os da minha família e do país como um todo - permanecem com as vítimas, sobreviventes e famílias afetadas, bem como com os primeiros que socorreram e resgataram as vítimas”, escreveu a soberana de 95 anos.

Na Itália, o Presidente, Sergio Matterella, expressou a solidariedade do seu país aos Estados Unidos e aos seus outros aliados “para conter qualquer ameaça terrorista”.

Na Suíça, o Presidente, Guy Parmelin, sublinhou, numa mensagem no Twitter, "a rejeição incondicional do terrorismo", acrescentando que os ataques de 11 de setembro "mudaram a política em todo o mundo e também tiveram um impacto na vida na Suíça”.

Na Austrália, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, prestou homenagem "às 2.977 pessoas que perderam a vida naquele dia", numa mensagem nas redes sociais, em que lembra a importância de nunca dar por garantidas “a nossa paz e a nossa liberdade”.

O Governo de Porto Rico realizou um ato comemorativo em memória das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro, lembrando as 42 vítimas nascidas naquela ilha caribenha.

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O governador de Porto Rico, Pedro Pierluisi, foi acompanhado pelos presidentes das duas câmaras do Parlamento, durante as cerimónias.

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