A Austrália estaria há meses a equacionar uma alternativa ao contrato dos submarinos franceses. No senado de Camberra falava-se em Plano B
O acordo estratégico de segurança para o Indo-Pacífico, celebrado entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália será um grande tema à margem da Assembleia Geral da ONU.
Joe Biden convidou os aliados para um encontro, na deslocação dos líderes mundiais a Nova Iorque e está previsto que fale nos próximos dias com Emmanuel Macron.
O assunto provocou críticas da comunidade internacional e particularmente na União Europeia, com a indignação francesa pela quebra do contrato dos submarinos.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, responde assim às acusações de Paris:"Trabalhámos juntos durante muitos anos para combater a ameaça do terrorismo aqui nas nossas próprias costas, trabalhando com parceiros em todo o mundo. Num mundo cada vez mais incerto, é nossa responsabilidade garantir a segurança dos australianos e assegurar que podemos prosseguir os nossos interesses nacionais e a paz e estabilidade da nossa região".
A imprensa australiana há vários meses que fazia eco das preocupações de Camberra com o contrato dos submarinos franceses. O assunto teria mesmo sido discutido no senado, onde se falou de um plano B.
Segundo a imprensa francesa, Paris teria sido avisada de que os australianos estariam a reconsiderar o contrato.