UE aprova ajuda de emergência à Ucrânia

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Direitos de autor AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
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Comissão Europeia aprova pacote de ajuda à Ucrânia de 1,2 mil milhões de euros para ajudar o país a responder à crise devido ao conflito com a Rússia

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A Comissão Europeia aprovou, esta segunda-feira, uma proposta de assistência financeira à Ucrânia no valor de (mil e duzentos milhões euros) 1,2 mil milhões de euros. O pacote de empréstimos e subvenções tem como objetivo ajudar o país a "responder às necessidades de financiamento devido ao conflito" com a Rússia.

A presidente da Comissão Europeia apelou ao Conselho e ao Parlamento para aprovarem a proposta de modo a que uma primeira parcela de 600 milhões de euros possa ser enviada o mais rapidamente possível.

"Desde 2014, a União Europeia e as instituições financeiras europeias atribuíram mais de 17 mil milhões de euros em empréstimos e subvenções ao país. A Ucrânia é um país livre e soberano, faz as suas próprias escolhas, e a União Europeia está ao lado da Ucrânia", sublinha Ursula von der Leyen.

A NATO anunciou que vai enviar mais navios e caças para a Europa de Leste, uma vez que a Irlanda avisou que existem movimentações de navios de guerra russos ao largo da sua costa.

O ministro irlandês dos Negócios Estrangeiros, Simon Coveney, referiu que "isso é em águas internacionais, mas também faz parte da zona económica exclusiva da Irlanda. Por isso, não temos o poder para impedir que isto aconteça, mas certamente deixei claro ao embaixador russo na Irlanda que não é bem-vindo. Este não é o momento para aumentar a atividade militar e a tensão no contexto do que está a acontecer com e na Ucrânia, neste momento".

O Reino Unido começou, esta segunda-feira, a retirar funcionários da embaixada britânica em Kiev, na Ucrânia, devido à "crescente ameaça" de uma invasão da Rússia.

A ação ocorre um dia após os Estados Unidos da América terem tido a mesma iniciativa.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Oleg Nikolenko, disse que a decisão dos EUA foi "um passo prematuro" e um sinal de "cuidado excessivo". Ele disse que a Rússia está a semear o pânico entre ucranianos e estrangeiros, com o objetivo de desestabilizar a Ucrânia.

A Alemanha está a acompanhar os desenvolvimentos, mas a Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, salientou que "não devemos contribuir para desestabilizar ainda mais a situação; precisamos de continuar a apoiar o Governo ucraniano de forma muito clara e, acima de tudo, manter a estabilidade do país".

Já o Alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, disse que o bloco não vai retirar pessoal da representação da União Europeia.

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