Caos nos aeroportos: Air France desculpa-se, diretor da Easyjet demite-se

Em Paris, estarão perdidas cerca de 17 mil bagagens desde o fim de semana
Em Paris, estarão perdidas cerca de 17 mil bagagens desde o fim de semana Direitos de autor OLAFUR STEINAR GESTSSON/AFP
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Portugal lançou um plano de contingência que prevê a ativação máxima de recursos

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Caos e filas de espera - cenário que se repete nos aeroportos europeus, incluindo em Lisboa. O governo português ativou um plano de contingência que reafeta 55 inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e mais de 170 polícias no controlo de passaportes.

Mas são as greves que mais têm pesado na equação. A companhia escandinava SAS anunciou o cancelamento de 50% dos voos devido à paralisação dos pilotos, que denunciam cortes salariais na ordem dos 30%.

Trajetos anulados multiplicaram-se também na Ryanair e na Easyjet, onde o diretor de operações se demitiu em plena tormenta na transportadora britânica, sobretudo em torno das tripulações que voam em Espanha e que exigem remunerações idênticas às dos colegas europeus.

Já a diretora-geral da Air France, Anne Rigail, veio apresentar as mais "sinceras desculpas" pela situação caótica vivida particularmente no aeroporto de Charles de Gaulle, onde estarão perdidas cerca de 17 mil bagagens desde o fim de semana. Aqui os movimentos de protesto contam com a participação dos bombeiros.

"Não ouvi falar em greve. Mas apoio a 100%. As pessoas merecem salários decentes, vivemos num mundo cada vez mais caro. As pessoas merecem viver", declarava uma solidária passageira.

Os funcionários dos Aeroportos de Paris apresentaram um novo pré-aviso de greve para o próximo fim de semana.

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