Independência da Escócia chega ao Supremo Tribunal britânico

No referendo de 2014, 55% dos votantes quiseram ficar no Reino Unido
No referendo de 2014, 55% dos votantes quiseram ficar no Reino Unido Direitos de autor Andrew Milligan/AP
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Nicola Sturgeon pretende novo referendo em outubro de 2023

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Tem ou não a Escócia direito a organizar mais um referendo sobre a independência? Começou o primeiro de dois dias de audiências no Supremo Tribunal britânico para determinar se o regresso às urnas é válido perante a recusa de Londres, que defende que esta consulta popular só pode acontecer uma vez em cada geração.

A independência é essencial para escapar ao controlo e desgoverno de Westminster.
Nicola Sturgeon
Primeira-ministra escocesa

Isto quando há ovações de pé para Nicola Sturgeon, a primeira-ministra escocesa que pretende um novo referendo em outubro de 2023 e que foi a Aberdeen motivar as hostes do SNP, o partido independentista que lidera.

Nas palavras de Sturgeon, "a independência é essencial para escapar ao controlo e desgoverno de Westminster", para "proteger o sistema de saúde escocês", "para criar uma nova parceria entre iguais com as outras nações" e ainda "para regressar à União Europeia".

No referendo de 2014, 55% dos votantes quiseram ficar no Reino Unido. Só que depois veio o Brexit, a que a maioria dos escoceses se opôs, e também uma mudança de monarca. 

Se a justiça britânica não lhe for favorável, Sturgeon quer utilizar as legislativas de 2024 para ter a independência como único cavalo de batalha na campanha.

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