Presidente da Comissão Europeia e Primeira-ministra italiana lembram o falecido Silvio Berlusconi como um lutador.
O mundo político, italiano e internacional, reagiu à morte de Silvio Berlusconi. Dos seus partidários aos seus adversários políticos, multiplicaram-se os testemunhos de pesar. Berlusconi, de 86 anos, estava internado num hospital em Milão.
Giorgia Meloni lembrou o líder do Forza Italia, o partido de centro-direita, como "um lutador, (...) um homem que nunca teve medo de defender as suas convicções". A primeira-ministra dizia que foi a sua "coragem", e "determinação" que fizeram dele "um dos homens mais influentes da história de Itália".
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também recordava Berlusconi como o "lutador que liderou o centro-direita e foi um protagonista da política em Itália e na Europa, durante gerações."
Ainda nas instituições europeias, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escrevia nas redes sociais que ele liderou Itália num período de transição política e, desde então, continuou a "moldar o seu amado país".
Prognóstico não fazia antever o desfecho
Na sexta-feira, os médicos diziam que Berlusconi tinha sido hospitalizado para fazer exames de rotina adiantando que o seu estado não era crítico.
Berlusconi vinha sofrendo de sucessivos problemas de saúde e vários internamentos. Sobretudo após lhe ser diagonsticada uma leucemia.
De acordo com a Arquidiocese de Milão, o funeral de Estado realizar-se-á na quarta-feira na catedral de Duomo.