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Bill Richardson, um homem de bastidores a trabalhar na libertação de prisioneiros

Quer Moscovo quer Washington estão a trabalhar nos bastidores para libertar cidadãos.
Quer Moscovo quer Washington estão a trabalhar nos bastidores para libertar cidadãos. Direitos de autor Seth Wenig/Copyright 2021 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Seth Wenig/Copyright 2021 The AP. All rights reserved.
De  Euronews
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Antigo secretário da Energia do EUA negoceia com a Rússia libertação de pessoas.

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Em tempos uma figura política proeminente, Bill Richardson é agora um homem de bastidores, a operar no mundo sombrio da libertação de prisioneiros.

Em entrevista à Euronews, disse ter "uma longa história com o governo russo enquanto foi membro do Congresso.”

Hoje assume ter um papel diferente. "Desempenhamos um papel como cidadãos privados, empurrando ambos os lados para questões humanitárias avançadas, como trocas de prisioneiros."

Richardson trabalha com o governo dos EUA para garantir a libertação de cidadãos americanos detidos no estrangeiro.

Desde fevereiro de 2022, grande parte do foco tem sido na Rússia.

Alguns de seus casos são extremamente mediáticos.

"Participámos nos casos de Brittney Griner e Viktor Bout [...] mas existem outros casos na Rússia de americanos que estavam a participar e a dialogar com elementos da Federação Russa. Também trabalhámos no caso de Paul Whelan no passado, durante a administração Trump”, lembrou.

Mas há outras identidades que prefere não revelar.

Mas como é que faz, afinal, este trabalho?

As funções como secretário de Energia dos EUA deram-lhe acesso a alguns dos principais círculos russos e o resto, diz, é tudo uma questão de diplomacia.

Quer Moscovo quer Washington estão a trabalhar nos bastidores para libertar cidadãos.

Embora os laços diplomáticos abertos entre o Ocidente e a Rússia tenham ficado paralisados após a invasão da Ucrânia, este lado pouco conhecido das relações ainda está a funcionar, pelo menos por enquanto.

Mas para Richardson, é preciso mais.

"O governo dos EUA tem a sua estratégia e não estou a interferir, especialmente com o jornalista do Wall Street Journal. Mas a estratégia é basicamente o diálogo, e sabe o que os russos querem em troca são prisioneiros russos”, ressalvou.

Embora admita abertamente que as relações estão "muito geladas" neste momento, mantém a esperança em relação à libertação de dois outros detidos com os quais está trabalhar.

"As negociações talvez estejam a ser um pouco lentas, mas continuamos a conversar. Isso é positivo."

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