EUA justificam planos de envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia

Este tipo de bombas multiplica-se em várias pequenas munições e acabam por se propagar por áreas mais vastas do que outros projéteis.
Este tipo de bombas multiplica-se em várias pequenas munições e acabam por se propagar por áreas mais vastas do que outros projéteis. Direitos de autor AP Screenshot
Direitos de autor AP Screenshot
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Iniciativa gerou um coro de críticas. Secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se contra o uso contínuo lembrando o impacto potencial sobre civis.

PUBLICIDADE

No rescaldo das críticas, a Casa Branca e o Pentágono tentam justificar os planos de envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia como parte de um novo pacote militar.

Alegam que são importantes para a contraofensiva da Ucrânia, que acusa a Rússia de recorrer ao uso do mesmo tipo de munições, mas que tudo se processará de forma a mitigar riscos.

"Estamos a trabalhar com a Ucrânia para minimizar os riscos associados à decisão. O governo ucraniano deu-nos garantias, por escrito, sobre o uso responsável das bombas de fragmentação, incluindo que não usarão as munições em ambientes urbanos com população civil e que registarão os locais onde vão usá-las, o que simplificará os esforços posteriores de desminagem”, sublinhou, em conferência de imprensa, Colin Kahl, subsecretário de Defesa para Assuntos Políticos dos EUA.

Este tipo de bombas multiplica-se em várias pequenas munições e acabam por se propagar por áreas mais vastas do que outros projéteis.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se contra o uso contínuo lembrando o impacto potencial sobre civis.

"O secretário-geral apoia a Convenção sobre Munições Cluster que, como se sabe, foi adotada há 15 anos. Quer que os países respeitem os termos da convenção”, insistiu Farhan Haq, vice-porta-voz do secretário-geral da ONU.

O Pentágono diz que se fornecerão munições com uma "taxa de insucesso" reduzida, o que significa que haverá muito menos cartuchos não detonados que podem resultar em mortes não intencionais de civis.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Aliados dos EUA preocupados com envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia

Biden chama nações "xenófobas" à Índia e Japão

Netanyahu disse a Blinken que não vai aceitar o fim da guerra em Gaza