Opositor russo Alexei Navalny condenado a 19 anos de prisão

Alexey Navalny durante uma audiência em Moscovo em fevereiro de 2021
Alexey Navalny durante uma audiência em Moscovo em fevereiro de 2021 Direitos de autor AP/Moscow City Court
Direitos de autor AP/Moscow City Court
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Pelo facto de ter fundado o Fundo Anticorrupção (FBK), Navalny foi acusado de criar uma "organização extremista" responsável por vários crimes

PUBLICIDADE

O opositor russo Alexei Navalny foi condenado a 19 anos de prisão por extremismo.

Navalny estava acusado de ter criado uma "organização extremista" responsável por vários crimes, entre eles o envolvimento de menores em atos perigosos e na reabilitação do nazismo. O grupo que criou, o Fundo Anticorrupção (FBK), já tinha sido encerrado pelas autoridades russas em 2021.

A procuradoria tinha pedido 20 anos de prisão. Na quinta-feira, numa mensagem partilhada pela família, Navalny disse esperar uma pena "longa, estalinista".

O opositor de Putin estava a ser julgado à porta fechada desde junho no estabelecimento prisional IK-6 de Melekhovo, onde se encontra a cumprir pena.

Tinha já sido condenado em 2022 a nove anos de prisão por fraude. 

Tanto o ativista, como os seus aliados negaram as acusações, considerando-as "absurdas" e politicamente motivadas.

Navalny, um antigo advogado, destacou-se internacionalmente como um dos maiores críticos ao regime de Putin ao expor a corrupção em grande escala na Rússia.

A 20 de agosto de 2020 foi vítima de envenenamento com um agente nervoso na Sibéria, tendo sido encaminhado para tratamento na Alemanha.

Regressou ao país em 2021, tendo sido imediatamente detido no aeroporto em Moscovo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Detido vice-ministro russo acusado de ter recebido subornos na reconstrução de Mariupol

Rússia aborta lançamento do foguetão Angara-A5 a minutos da descolagem

Rússia e Cazaquistão vivem "piores cheias em décadas"