Parlamento polaco aprova controverso referendo sobre migração proposto pelo governo

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Parlamento polaco Direitos de autor AP Photo/Czarek Sokolowski
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Parlamento polaco aprova controverso referendo sobre migração proposto pelo governo, que põe em causa diretivas europeias

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O parlamento polaco aprovou, esta quinta-feira, um plano do governo para realizar um referendo controverso sobre migração, a par das eleições parlamentares de 15 de outubro.

Entre outras questões, o referendo irá perguntar aos polacos se "apoiam a admissão de milhares de imigrantes ilegais do Médio Oriente e de África ao abrigo do mecanismo de recolocação forçada, imposto pela burocracia europeia". 

Os críticos dizem que o referendo é uma manobra de campanha do partido Lei e Justiça, atualmente no poder, para desacreditar a oposição. 

A participação no referendo não é obrigatória, mas os analistas dizem que os debates de campanha, sobre as quatro questões, são uma forma de centrar o público em torno das políticas do governo populista. 

Os observadores dizem que o facto de o referendo se realizar em simultâneo com as eleições poderá influenciar as decisões dos eleitores. 

A migração e a segurança serão temas centrais das eleições. A campanha do partido no poder de Morawiecki, Lei e Justiça (PiS) começou na semana passada, quando o ministro da Defesa anunciou na rádio pública que estava a colocar 10 mil soldados "perto da fronteira com a Bielorrússia para assustar o agressor".

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