Protestos em Lampedusa contra chegada de migrantes a poucas horas da visita de von der Leyen

Um bebé migrante é segurado por um médico depois de desembarcar no porto da ilha siciliana de Lampedusa, no sul de Itália, no sábado, 16 de setembro de 2023.
Um bebé migrante é segurado por um médico depois de desembarcar no porto da ilha siciliana de Lampedusa, no sul de Itália, no sábado, 16 de setembro de 2023. Direitos de autor Cecilia Fabiano/LaPresse via AP
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Presidente da Comissão Europeia deve visitar a ilha italiana este domingo. Esta semana, em apenas três dias, chegaram a Lampedusa 8500 pessoas.

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Os habitantes de Lampedusa manifestaram-se este sábado contra a chegada de cada vez mais migrantes à pequena ilha italiana. A poucas horas de receber a visita da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quem vive em Lampedusa exige medidas para gerir e travar o desembarque de milhares de migrantes todos os dias.

Em apenas três dias desta semana, 8500 migrantes desembarcaram na ilha.

Antes, na sexta-feira, a primeira-ministra italiana Geórgia Meloni divulgou um discurso em vídeo no qual afirmava que o governo tinha de adotar várias "medidas extraordinárias" para fazer face ao afluxo de migrantes.

Meloni convidou von der Leyen, que deve passar por Lampedusa este domingo e exigiu mais solidariedade dos restantes Estados-membros para que Itália não tenha de lidar sozinha com mais este momento crítico da crise migratória. 

Segundo Meloni, a pressão migratória sobre a Itália é insuportável e, mais do que isso, nem a Itália sozinha nem a Europa em geral "não podem acolher esta enorme massa de pessoas, em especial quando o fluxo migratório é gerido por traficantes sem escrúpulos e se desloca por rotas ilegais", independentemente das razões que forçaram as pessoas a abandonar as suas casas a caminho da Europa.

No sábado, os ministros do Interior da França, Alemanha e Itália e alguns representantes da UE debateram as questões relacionadas com os migrantes durante uma reunião telefónica.

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